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Marketing Digital

Emoji: como surgiu e de que forma aplicar na sua estratégia de marketing digital

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O Emoji se tornou uma febre tão grande que hoje muitas pessoas usam mais esse tipo de linguagem do que letras e números. Mas, além de serem uma forma mais fácil de se expressar, esses ícones se tornaram poderosos aliados das estratégias de marketing.

Alinhados com as gerações que nasceram na Era Digital, eles conseguem impactar diretamente usuários da internet. Assim como os famosos memes, eles ganharam tanta fora que hoje já encabeçam campanhas de marcas consideradas gigantes no mercado

Como esse fenômeno surgiu?

A palavra emoji significa, basicamente, símbolos que representam letras, palavras ou expressões. A primeira vez que se ouviu falar nesse tipo de ícone foi em 1999, no Japão.

Na época, a empresa de telefonia celular NTT DoCoMo estava desenvolvendo o I-mode. Ele era uma espécie de pacotes de informações para celulares com vários tipos de dados, desde notícias até a previsão do tempo.

Agora esse tipo de pacote pode não parecer algo grandioso, mas para a época era algo totalmente revolucionário que prometia inovar na maneira como as pessoas iriam se comunicar. Shigetaka Kurita, um dos funcionários da equipe responsável pelo projeto, viu que a comunicação era muito “fria”

As frases costumavam ser secas e em alguns casos até mesmo ambíguas. A partir desse problema ele passou a focar em uma maneira de tornar as mensagens de celular mais humanas.  

O primeiro grande obstáculo de Kurita foi convencer as empresas envolvidas a criar os símbolos. Ninguém topou a ideia, então ele mesmo, junto com uma equipe, usou uma limitação de 12×12 pixeis para desenvolver nada menos que 176 emojis.

Eles foram inspirados em expressões e símbolos que ele via em animes e mangás na infância. Os símbolos foram lançados da maneira que foram criados e logo começaram a ser copiados.

Logicamente que a situação saiu meio do controle e o número de emojis chegou a 800.

E foi apenas em 2005 que as empresas de telecomunicações que já estavam usando os ícones resolveram criar um padrão. Mas foi só em 2012 que os caracteres originais foram redesenhados.

A popularidade dos emojis cresceu a partir de 2007, após o lançamento do primeiro iPhone. Mas o fenômeno demorou a se popularizar no Brasil depois que as pessoas descobriram que os símbolos ficavam acessíveis quando elas mudavam o idioma do dispositivo para japonês.

Quando o iOS foi lançado, em 2011, é que os emojis foram liberados para todos os idiomas disponíveis no aparelho. E claro que o Google e o Windows passaram a desenvolver seus próprios símbolos inspirados no concorrente.

Mas para evitar aquela zona de guerra que ocorreu no Japão, o Consórcio Unicode criou a forma padronizada que conhecimentos hoje.

Cases de sucesso com emoji

Engana-se quem acredita que o emoji é apenas uma maneira “criativa” de se expressar. Ele também é uma poderosa ferramenta de máquina.

Existem alguns cases de sucesso que mostram como esse tipo de símbolo pode ajudar marcas a se promoverem e criarem uma identidade.

Itaú

Visando fortalecer a sua imagem digital o Itaú foi um dos primeiros a usar emojis. Ele criou uma série de vídeos para web que traziam conversas que utilizavam somente os símbolos.  

Esses conteúdos tinham como principal objetivo divulgar os serviços digitais fornecidos pelas plataformas online do Banco. O sucesso foi tanto que a campanha ganhou o Facebook Awards 2018.

Tinder

Quem também aderiu ao emoji para se promover foi o Tinder (app de relacionamentos) em conjunto com o Reddit (rede social baseada em fóruns). A ação, que aconteceu em 2015, dessas duas marcas foi desenvolva com o objetivo de apoiar casais multiculturais que em pleno século XXi ainda sofrem preconceito.

O Tinder fez uma petição online para a criação de símbolos que representassem casais compostos por pessoas de etnias diferentes. Em 2015, o Unicode criou símbolos de diferentes etnias. Contudo, as que indicam casais ainda tem os dois integrantes da mesma cor. ´

Dove

A Dove também lançou uma campanha com emojis com uma pegada mais inclusiva. Para divulgar a linha Dove Quench e o conceito que as mulheres não devem ter medo ou vergonha de assumir os cabelos naturais, a marca lançou nos Estados Unidos (em 2015) vários emojis cacheados.

Além disso, as figuras também tinham cores de cabelos diferentes. Ao todo era possível criar 131 combinações.

Esses são alguns exemplos de como o emoji pode passar diversas mensagens e gerar um alto nível de engajamento. Com apenas alguns símbolos é possível atingir números massivos de pessoas ao redor do mundo.

O Emoji mais usado no mundo e no Brasil em 2018

No último Dia do Emoji (sim ele existe) que aconteceu em 17 de julho de 2018, o Google e o Facebook lançaram o ranking dos ícones mais utilizados. O levantamento foi feito com base no uso do “Gboard”, que é o teclado do Google que é usado pelo mundo inteiro.

A pesquisa mostrou que mundialmente o emoji mais usado é do “carinha com lágrimas nos olhos de tanto rir”. Em segundo lugar está a “carinha piscando e mandando um beijo com coração”, e a terceira posição ficou com “carinha com coração no lugar dos olhos”.

Já no Brasil os três primeiros lugares mudam. O primeiro fica com o emoji simples de coração. Já o segundo é ocupado pela “carinha com coração no lugar dos olhos” e o terceiro pelas “palmas”.

Conclusão

Apesar de muitas empresas ainda não tratarem os emojis como uma abordagem real em estratégias de marketing digital, eles têm um grande potencial de engajamento. Principalmente entre as novas gerações que nasceram na Era Digital e que estão mais habituados a linguagem.

Saber usar de forma assertiva esses ícones pode ser a chave do sucesso de muitas campanhas. Prova disso são os cases de sucesso citados anteriormente.

Logo, não deixe de avaliar possibilidade de incluir o emoji nas campanhas do seu negócio para obter mais engajamento e alcance.

Quer saber mais sobre as tendências do marketing digital? Então fique de olho nas nossas redes sociais.

Growth Hacker, especialista em performance de vendas, anos dedicado ao marketing de empresas varejo e atacado. Analista de mercado com background no mercado financeiro.

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